terça-feira, 1 de dezembro de 2009
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
Sem barreiras para a solidariedade.
E o espírito de solidariedade contagia os aos alunos da instituição. Atualmente, Mina e seus voluntários da Ong Educar também participam de um projeto que visa promover uma ceia de natal – com direito a presentes – para as crianças do projeto Casa Lar, substituto do antigo educandário da cidade.
Esse projeto é mantido pela prefeitura de Varginha. De acordo com a assistente social responsável, Helene Yuri Anaguchi, do Núcleo da Criança e do Adolescente de Varginha, existem três casas na cidade, e cada uma abriga em média sete crianças. Em cada uma das casas há uma mãe social, que cuida dos atendidos. O programa atende 30 crianças em situação de risco social. As idades dos assistidos variam de dois meses a dezoito anos.
Segundo Mina, o projeto da ceia é uma iniciativa que tem a intenção de aproximar pessoas que atuam como padrinhos e as crianças. “Trabalho com psicologia social com a intenção de diminuir, o quanto puder, a distância do convívio familiar que muitas crianças possuem”. No evento da ceia, a intenção partiu da própria Luciene e amigos. “Pessoas que conheço e que estão sempre presentes em projetos sociais se uniram em prol da causa, que é a de contribuir para a realização de uma ceia de natal para as crianças.” O projeto de apadrinhamento, de que Mina também participa, funciona como uma maneira de fazer com que as crianças abrigadas pelo Casa Lar não percam a proximidade da convivência familiar. “Eu mesma tenho duas apadrinhadas”, conta. Há reuniões mensais com as os padrinhos, para que a relação deles com seus afilhados seja acompanhada de perto.
Atualmente a Ong Educar passa por dificuldades financeiras, e busca na comunidade e em empresas locais apoio e patrocínio. Porém, assim como no trabalho realizado com os alunos de sua Ong, Luciene prova que também é possível preocupar-se com tantas outras pessoas. E, principalmente, contar com a ajuda de voluntários beneficiados por seu trabalho na liderança da Ong Educar. “Quando falamos de adolescentes e crianças, estamos falando do futuro! Ajuda-las é uma forma de contribuir para que sejam pessoas melhores em suas vidas.”
ONG encara desafio de levantar recursos.
Desde o começo dessa semana, a entidade organizou a rifa de uma bicicleta 18 marchas, que está sendo vendida pelos 14 alunos e oito diretores da Educar. Ao todo cada membro tem um talão com 70 bilhetes, o sorteio corre na última semana de novembro.
A presidente da ONG Luciene Barra diz que o objetivo da atividade é levantar fundos para cobrir a taxa de rematrícula e a última mensalidade de 2009 dos universitários beneficiados pela organização. “Vender a rifa foi a alternativa que tivemos para captar recursos e contamos com a ajuda de todos”, observa.
Luciene explica que os últimos meses do ano não são propícios para realizar eventos, usualmente promovidos pela Educar, porque, “as empresas estão organizando, nessa época, suas festas, as famílias já planejando seus orçamentos para os presentes de fim de ano”, comenta.
Entre outros estudantes, o bilhete pode ser adquirido com Andreza Lima, pelo telefone 35 8844 3416.Em Busca do Diploma
A Ong Educar que surgiu em 2004., com a intenção de ajudar jovens carentes na formação de um curso superior .Ela não possui incentivo de órgãos governamentais e sobrevivem dos recursos arrecadados em eventos sociais , como festas, bingos e rifas , organizados e promovidos pela diretoria e estudantes da instituição.
"Agente batalha bastante, trabalha a noite inteira em eventos, mas é muito díficil conseguir pessoas que abracem a causa.É um trabalho muito bonito, que muda não só a minha , mas a vida de toda minha família e certamente a de todos que beneficiados por ela.", diz Amanda Roberta, estudante de Comércio exterior no Unis-MG.
Idealizada pela psicóloga Luciene Barra Mina, a Ong conta com sete alunos formados como é o caso de Regiane Gueli Furtado de Mendonça, ex bolsista da Ong que passou em 1° lugar no concurso para assistente social do Centro Federal de Educação Tecnológica (CEFET). "Isso só traz motivação para que o trabalho da Ong continue" ,diz Luciene Mina.Ela ressalta ainda que o ideal da entiddade é ampliar o acesso a formação acadêmica. “ É um direito do cidadão estudar para obter melhores condições de vida”.
Para a psicóloga, não basta ajudar, é necessário conscientizar os alunos sobre a importância do trabalho em equipe. “Nós esclarecemos que não somos paternalistas, não podemos carregar o mundo nas costas. Queremos caminhar juntos e batalhar no combate às doenças emocionais e sociais, que tanto afligem a sociedade. A preocupação com o nosso próximo é requisito básico para o ingresso do estudante”.
Para estudar com o apoio da Ong Educar, os alunos passam por um rigoroso critério de seleção, baseado em uma análise sócio-econômica, realizada por uma assistente social. Em seguida, encaram a entrevista com um psicólogo. Finalmente, as fichas selecionadas chegam ao controle da diretoria, que diante da condição financeira da Ong , analisam cada ficha e dentro de suas posibilidades passam a dar assistencia a esses jovens.
Atualmente a Ong Educar passa por dificuldades financeiras , e busca na comunidade e em empresas locais apoio e patrocinio.Se você estiver interessado em conhecer o trabalho da Ong Educar ou até mesmo colaborar com a formação destes jovens , basta entrar em contato pelo telefone (35)8844-3416, falar com Andreza Lima.